terça-feira, 29 de julho de 2008

POESIA DE JOLIAN JOUMES

Chuva d’alma

Quando o sol
Já secou a esperança
E a dor da fome
Faz a morte sorrir
No sertão
Só resta a música
Que é a chuva que alimenta
A alma

ARTE DE ASSIS MARINHO




URBANO MEDEIROS

Saxofonista radicado em Minas Gerais, é seridoense de São João do Sabugi é considerado um dos melhores do mundo por mestres da música como Hermeto Pascoal e Egberto Gismonti. Foi Maestro em São José do Seridó, Ouro Branco, São João do Sabugi, dentre outras cidades. Urbano Medeiros, absorveu conhecimentos que vem desde a cultura popular, passando pela cultura índigina e culminando no saber cristão.
(Fonte: Nominuto.com)

domingo, 27 de julho de 2008

POESIA VISUAL DE AVELINO DE ARAUJO

Borbo-letras

MARCELO RANDEMARCK

Músico potiguar que mantém um profundo envolvimento com a cena cearense, o contrabaixista, compositor e arranjador Marcelo Randemarck está de volta ao Ceará, após uma temporada residindo em São Paulo, onde participou de festivais como os promovidos pela revista Cover Baixo e se apresentou ao lado de instrumentistas consagrados, como Arismar do Espírito Santo, Tiago do Espírito Santo, Filó Machado e Toninho Horta. A estrada musical o levou ainda a tomar parte de importantes festivais de jazz na Europa. Regressando à capital cearense, participa do III Festival BNB da Música Instrumental apresentando em primeira mão, ao lado de Edson Távora Filho (teclado), Bob Mesquita (sax e flauta) e Denilson Lopes (bateria) o repertório de seu novo disco, formado integralmente por suas composições próprias, costuradas com a inventividade de seu contrabaixo.
(Fonte: divirta-ce)

POESIA DE DIÓGENES DA CUNHA LIMA

CELEBRAÇÃO
Neste novo dia
Vamos celebrar a terra,
Nosso lar, somos humanos.
Vamos celebrar o ar
Que respiramos, a brisa dos elíseos.
Vamos celebrar o fogo,
A chama que nos aquece e ilumina.
Vamos celebrar a água
De que somos feitos, o ritmo da água, o rio, o mar.
Vamos celebrar a poesia,
O poeta é irmão do simples, da magia.
Vamos celebrar a vitória,
Sem ela o mundo seria sem glória.
Vamos celebrar a derrota
Porque a ela sempre abrimos a porta.
Vamos celebrar a amizade
Que nos confere intimidade.
Vamos celebrar o mistério que nos cerca.
Vamos celebrar o amor, esse mistério,
E o mistério maior
Que é a vida.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

THÁBATA

Thábata iniciou a carreira artística aos nove anos de idade atuando em circo, pertencente a seus familiares. Foi nessa fase, em que chegou a desenvolver atividades circenses, que começou a atuar como cantora. Em outubro de 2006 Thábata iniciou uma nova fase em sua carreira musical. Em menos de um ano, Thábata começa a despontar nacionalmente como uma excelente opção no mercado do axé. Representante da música dançante brasileira, a cantora já tem participado de importantes eventos musicais e micaretas pelo país.

(Fonte: Site oficial)

SILVIO FRANCO

Começou aos 17 anos ,acompanhando artistas dos mais variados estilos,atuando como baterista e percussionista em shows e gravações. trabalhou tb como professor em projetos com grupos de percussão para crianças e adolecentes ,alem de aulas particulares. como tecnico de audio trabalhou com produção de discos, trilhas para publicidade,teatro e dança. tem discos gravados com artistas diversos e desde março de 2008 mora em portugal.

(Fonte: Myspace)

quarta-feira, 23 de julho de 2008

FOLIA DE RUA

O Folia de Rua é um grupo rítmico idealizado pelo musico percussionista Jorge Santos, conhecido por Jorge Negão, que após constatar o “desaparecimento” da valorização das nossas tradições culturais, cultivou a idéia de divulgar os ritmos e folguedos oriundos do Estado do Rio Grande do Norte, através dos meios que se dispunha: a percussão, a dança e o teatro.
O Folia de Rua se apresenta com uma banda rítmica formada por jovens estudantes de percussão pertencentes à todas as Zonas da capital, desenvolvendo rítmos próprios fundamentados nos rítmos populares da nossa região como : Coco – de - zambê, Caboclinho de Ceará - Mirim, Bambelô e rítmo tocado pela tribo de índios Potigures e trazendo em seu espetáculo, personagens que representam a cultura Potiguar do Boi Calemba: Catirina, Birico, Burrinha, Galantes, Boi e Jaraguás.


(Fonte: release do grupo)

domingo, 20 de julho de 2008

POESIA DE NEY LEANDRO DE CASTRO

Choro para Berilo

Quero lembrar o poeta
na vida que ele vivia,
não na merda dessa morte
que o levou a revelia.
Quero lembrar o poeta
erguendo taças de vinho,
amando Maria Emilia
e sendo amado painho.
Quero lembrar o poeta
cantando um samba canção
de Lupiscínio Rodrigues
destroçando coração
(ai, poeta, o coração
é musculo que arrebenta
às cinco da madrugada
sem poesia ou clarineta).
Quero lembrar o poeta
do jeito que ele era:
sarcástico como uma flor,
suave, estranha fera,
olhos claros de Berilo,
cabeleira leonina,
ardor de quem ama a vida,
timidez beneditina,
equilíbrio dos contrários,
água e vinho em mesma taça,
o connaisseur de cognac,
o bebedor de cachaça.
Quero lembrar o poeta
solfejando Pixinguinha
relendo seu Dom Quixote,
pensando em ilhas marinhas,
na ressaca e na ressaca
do claro mar da Redinha.
Quero pedir o que posso:
- Não vá, não, meu poetinha.

sábado, 19 de julho de 2008

HELDER GOMES

Em 1990 Helder Gomes monta sua primeira, banda Florbela Espanca em seguida monta a banda Antônio Maria (participou do Festival Nacional Skol Rock, na eliminatória realizada em Recife (PE),em 1996 com a música SORTE).
Hoje faz carreira solo onde mostrou seu trabalho em vários eventos: Projeto Quintas do Interior, em 2002, Janela Aberta (SESC-2003), Show beneficente, abriu o show Tom Pessoalde Esso Alencar (2003) e da FIART- Feira Internacional de Artesanato (2003), Projeto Terraço do Relógio SESC Segunda Solo, Projeto Seis e Meia (agosto/2006) abrindo o show de Renato e Seus Blues Caps, compôs a música 15 anos de TV Potengi em maio de (2005) em 2006 apresentou seu novo show intitulado Acustico Soul e esta indicado no Prêmio Hangar em três categorias: Melhor Música O Peixe e a Gaivota, melhor CD Sorte e melhor letrista, em 2007 foi ao I[b]X Festival Nacional de Voz e Violão [b]cidade de Maricá RJ.
(Fonte: Palco Mp3)

ARTE DE CRISTINA JÁCOME




POESIA DE EDUARDO POTIGUAR

É quase quarenta...
É quase quarenta....
Então tenta, reinventa, alimenta
A vontade de viver, pois tudo
Continua e você precisa ver.
É quase quarenta...
Então não se senta, movimenta!
Agita , anima e vibra
Antes que chegue os cinqüenta.
É quase quarenta...
Então é realidade, mas não esquenta,
Pra muitos a vida começa aos quarenta,
Então pra que essa tormenta?
É quase quarenta...
Então é por isso a mudança,
o receio da imagem mudar na lembrança,
Mas pra que essa cisma,
Se para os amigos o que vale,
esta contido no seu coração.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

ARTE DE MARCELUS BOB




REVOLVER

o Revolver tem ganhado o gosto das pessoas e já possui um público fiel e dançante. Somado a isso, a banda fez excelentes apresentações nos festivais DoSol, Conexão.Rock, Budda on the Rocks, II Furadeira. Além de outros projetos como Domingo na Praça, promovido pela TV Cabugi, e apresentações pelo interior do estado. Desse modo, os caras chamaram a atenção do selo local DoSol Records, que está lançando seu primeiro disco.

(Fonte: Blog da banda)

GENERAL JUNKIE - O REPENTEBILLY

A banda General Junkie foi formada em 1987 com o nome de General Lee, em Natal. Foram muitas apresentações e algumas mudanças na formação. A cada nova fase, o General propunha uma sonoridade diferente, desenvolvida através de pesquisas e pela conexão direta com novas influências musicais. O reconhecimento da mídia nacional veio com o prêmio de banda revelação no Festival da Música do Nordeste, realizado em 1994, com a canção O Cão. Jornais do Rio de Janeiro como O Globo e o Jornal do Brasil publicaram matérias sobre a banda em suas edições, chegando a classificá-la como “um diamante a ser lapidado”. Inspirado na música do General, o jornalista Carlos Albuquerque cunhou um novo verbete para o rock nacional: repentebilly. O repentebilly era o fruto das primeiras pesquisas musicais do General Junkie com ritmos nordestinos, principalmente o baião. Despertado o interesse de produtores de outras capitais, a banda passou a ser convidada para apresentações no Rio de Janeiro, Brasília, Recife, São Paulo, abrindo shows para bandas como Raimundos, Chico Science & Nação Zumbi, Arnaldo Antunes; e participando de festivais importantes como o Abril Pro Rock, em Recife. Na segunda metade dos anos 90, a banda iniciou uma aproximação com a MTV, canal especializado em música. Participou dos programas Palco, com apresentação de Gastão Moreira; Território Nacional, com a VJ Soninha; e Lado B apresentado por Fábio Massari. Além disso, o clipe da canção Quem Matou Brigite? passou a ser exibido na programação normal da emissora paulista. Hoje, às vésperas de um novo século, um novo milênio, o General Junkie continua seguro em sua obstinação de fazer música rumo à universalidade. a banda volta pro seu umbigo, mostra uma cara. O tema é Lixos. Do consumo a reciclagem a banda criou a temática das letras e sonoridade. O primeiro CD foi lançado em 2002 pela DoSol Records
(Fonte: Trama Virtual)

OS BONNIES

Em 2005, lançam o EP Os Bonnies em parceria com a Mudernage e posteriormente, no formato virtual com o Senhor F. Sendo muito bem recebido pela mídia especializada, foi indicado ao Prêmio London Burning de Música Independente (RJ). Banda e Ep estiveram presentes na lista dos destaques nacionais de 2005 em vários veículos, entre eles Senhor F, Laboratório Pop, e site da MTV. A banda se apresenta com uma certa regularidade na sua cidade e tem tocado em alguns festivais do país, entre eles: Mada (2005/2006), Festival DoSol (2005/2007), ambos em Natal; Bananada (2006), Goiânia/GO; Festival Mundo (2006), João Pessoa/PB e Abril Pro Rock (2007), Recife/PE.
Em 2007, Os Bonnies foram premiados no Festival Curta Natal, festival esse que faz parte da programação do MADA, na categoria Melhor Videoclipe do Rio Grande do Norte com Pram! (animação produzida pela banda). Após quase três anos, em fevereiro de 2008, o grupo lança o single Voei, Voei.
(Fonte: Site oficial da banda)

sábado, 12 de julho de 2008

ZÉ HILTON

Zé Hilton é produtor autodidata, gravou com o saudoso Elino Julião, Elba Ramalho, Eliane, Lenine e Quarteto de Cordas de Igapó, além de ser o idealizador do regional Chiado na Chinela, com dois discos gravados que vão do xaxado ao baião.
(Fonte: Tribuna do Norte)

POEMA DE CEFAS CARVALHO

ESTILHAÇOS
Rasguei o passado,
rompi os tratados
Icei âncora e naveguei em outros mares nunca
Antes navegados
Rasguei os diários, os relatos
Destruí os sonetos
Lancei por terra papéis, porta-retratos
Projetos, sonhos mal feitos
Atirei pela janela as contas
As malas já prontas
Os manuais de instrução
Quebrei o interfone, o portão
As boas intenções
Queimei o livro dos sermões, os cordéis
Estilhacei cartas, papéis
Destruí minhas alianças, meus anéis
Investi contra moinhos, mapeei
Novos caminhos
Da lei, fiz só rascunhos
Destruí com os meus punhos
Meus totens tão mesquinhos
Amassei os versos, parti espelhos
Engoli os verbos, fiquei de joelhos
Abri mapas, fechei portas
Escrevi torto por linhas tortas
Por você…

MANASSÉS CAMPOS

Manassés Campos é natalense, com vários anos de estrada nos caminhos da música. Muitas canções. Vários festivais. Inúmeras apresentações e shows. Gravação de dois discos. O primeiro em 1990 lançou o disco "Nós", onde além de canções de sua autoria, apresentou canções feitas em parceria com outros compositores. o segundo, "Varal do Tempo" , disco onde o compositor assina todas as canções. Duas parcerias compõem o repertório do disco: uma delas com o compositor mossoroense Antônio Ronaldo e outra com Babal, a produção do disco é do próprio compositor, co-produção do instrumentista/baterista Di Stéffano. A direção musical esteve a cargo do músico Sérgio Farias. No disco, Manassés conta com as participações especiais dos artistas Wigder Vale, Valéria Oliveira, Kristal e Lene Macedo. Artistas de repercussão nacional também fazem parte como o cantor Renato Braz interpretando com Manassés a canção "A lua, o amor e o mar". Participam também do disco, com execução em várias canções, os instrumentistas Artur Maia (Contrabaixo) e Marcelo Martins (sax e flautas).Eclético, o repertório do disco mistura baladas a funks, baiões, sambas e bossas, onde o fazer musical do compositor envereda por inflexões harmônico-ritmicas que demonstram a universalidade e a versatilidade no texto e na forma de sua canção.
(Fonte: Gazeta do Oeste)

ANTONIO DE PÁDUA - POTIGUAR DA PARAÍBA

Antônio de Pádua é paraibano. Mas já vive em Natal há mais de 10 anos. O potiguar ‘‘de coração’’ acredita que o grande diferencial do seu trabalho seja a ênfase nos ritmos brasileiros. ‘‘Tenho um certo conhecimento de jazz e música erudita, mas o foco do meu trabalho é a música brasileira, com destaque na nordestina, como coco e o baião, tudo com uma harmonia mais elaborada, característica do jazz e da bossa nova’’, explica. ‘‘Meu objetivo maior é viver da minha própria música’’, disse o compositor que teve seu carreiro inspirado em K-Chimbinho, potiguar que foi reconhecido nacionalmente e reverenciado por grandes nomes do chorão nacional. O artista é bacharel em música pela UFPB e toca canções instrumentais, todas composições próprias, há 15 anos. ‘‘Toco trompete, cavaquinho e pandeiro, ou seja, desde o ritmo melódico, harmônico e percussivo, dando uma riqueza timbrística e mais dinâmica ao show’’, explica. Antônio de Pádua já participou dos festivais de jazz Feira da Música, em Fortaleza, e Cascavel, no Paraná. Além da 6ª edição do Mercado Cultural, com visibilidade internacional.
(Fonte: Diário de Natal)

JANE FONDA

Ano de 2003 veio como um furacão para a recém nascida Jane Fonda. A banda é considerada a revelação do Festival MADA e trouxe ótimas críticas por parte da mídia local e nacional. No início de junho, a banda participou do Festival de Novos Talentos do Circuito Cultural do Banco do Brasil, fazendo um show impecável, cheio de energia, que consagrou Jane Fonda como vencedora da etapa Natal. Dentre mais de 470 bandas de todo o país, Jane Fonda sagrou-se vencedora do Kaiser Music e fez um show marcante no dia 10/10 no Classic Hall, em Recife, junto com as bandas Engenheiros do Hawaii, Lulu Santos e Skank. O dia seguinte, 11/10/2003, foi o mais memorável para a banda, fazendo um show espetacular no Ceará Music, para mais de 35 mil pessoas. A banda Jane Fonda foi a primeira banda do RN a ser convidada para participar desse mega-evento em Fortaleza. Ano de 2004, Jane Fonda já atingiu um nível maduro e competente e que consegue levar ao seu público toda a empolgação e energia que impulsiona os músicos quando estão em cima do palco. Os shows no Festival de Verão, Aniversário do Blackout e MADA 2004 foram carismáticos e contagiantes, com total entrosamento entre banda e platéia mostrando um número impressionante de pessoas que cantam, junto com o vocalista, os hits da banda.
(Fonte: Blog da banda)

POESIA DE JORGE FERNANDES

LENDA DA LAGOA SÊCA
Lagoa Sêca?
Porque foi que ela secou?...
Como os olhos de chuva moça
Que pouco tempo chorou?...
Mas, não! A Lagoa Sêca
Sempre teve água demais...
Doces águas lamentosas
Nas margens sempre choraram!
As más línguas dizem há muito
Que um dia ela secou
Porque negou água a um Santo
Tornando a água salobra
Que o Santo jamais provou!
E a areia a água embebeu!
Coitada da Lagoa Sêca...
São histórias das más línguas
Isto nunca sucedeu!

domingo, 6 de julho de 2008

CHICO BETHOVEN

Natural de Currais Novos, Chico Bethoven começou sua formação musical na banda de música Maestro Santa Rosa. Em 1988 ingressou na banda de música do 1º BEC, como instrumentista civil e no ano seguinte recebeu convite para integrar o grupo Shows Terríveis, uma banda de baile muito prestigiada em todo o Nordeste. Nos anos 1990, Chico Bethoven passou aacompanhar vários artistas em shows e gravações, com destaque para Pedro Mendes, Valéria Oliveira, Babal e Sueldo. Também foi integrante da banda Alphorria, na qual começou a compor e fazer arranjos para sopros. Experiência que lhe rendeu um convite para fazer uma turnê com a banca carioca Cidade Negra, com quem ficou mais de dois anos e participou das gravações do disco O Erê.
(Fonte: Diário de Natal)

HOMERO HOMEM - FICCIONISTA MAIS LIDO

HOMERO HOMEM de Siqueira Cavalcanti (1921-1990). Nasceu em Canguaretama(RN). É considerado , depois de Luís da Câmara Cascudo, o escritor do RN que alcançou maior projeção no cenário das letras nacionais. Entre suas obras destacam-se CABRAS DAS ROCAS(1966), MENINO DE ASAS (1968), O ASSESSOR DO DIA(1976) e O LUAR POTIGUAR(1983).
Pelo número de edições dos seus livros constata-se que Homero Homem é o mais lido de todos os ficcionistas norte-rio-grandenses. Outra constatação não menos importante: é o único com livro traduzido ("Gente delle Rocas", tradução italiana de "Cabra das Rocas", por Laura Draghi e Danuza Garcez Ourique - Editora Giunti Marzocco. Florença, 1977). Entre os poetas modernos brasileiros, Homero Homem pode ser definido como neo-romântico, pós-Geração 45.

(Fonte: DHnet e Winkipédia)

FOLCORE

Vem do Rio Grande do Norte uma das mais gratas revelações do pop nacional. Folcore é um quinteto arretado que traduz já no seu nome (uma fusão de 'folclore' com 'hardcore') a sua intenção de apimentar o rock pesado com ritmos nordestinos (embolada e coco, sobretudo) e com linguagem eletrônica. A mistura não chega a ser novidade e está sendo feita há pelo menos dez anos pelos seguidores de Chico Science, mas o primeiro álbum da banda potiguar surpreende positivamente pela qualidade das músicas e pelo instrumental azeitado. O talento dos rapazes atenua o tom caseiro da produção. São 19 faixas de beats acelerados, com destaque para Briga dos Estilos (o maior trunfo do CD), Essa Turma É Muito Louca e Drum'n'Base Mau Criado. O clipe de Ollie Air já roda na MTV.


(Fonte: Jornal O Dia)

POESIA DE MICHELLE FERRET

COTIDIANO
Passos na escada
As cortinas dançam
Os sofás sem alma
Esperam sentar
A poeira dos dias...

quinta-feira, 3 de julho de 2008

PAULO TITO - MÚSICA DE ONTEM

Participou de diversos programas de calouros em sua cidade natal. Em 1951 assinou contratao com a Rádio Jornal do Comércio do Recife. Atuou como cantor na Orquestra Tabajara. Em 1954 foi para o Rio de Janeiro a convite de Luiz Gonzaga para cantar na Rádio Mayrink Veiga. Em 1955 estreou em disco solo na Copacabana com o samba canção "Missão de amor", de Renê Bittencourt e a rancheira "No meu sertão", de Luperce Miranda e Gildo Moreno. Em 1956 gravou os sambas canção "Nossa Senhora de Copacabana", de Heitor dos Prazeres e Kaumer Teixeira e "Linhas paralelas", de Vardemar Gomes e Jair Amorim. Em 1959 gravou na Polydor os sambas "Sai do bar", de sua autoria e Ricardo Galeno e "Compromisso com a saudade", de Billy Blanco. Em 1961 gravou na Continental os baiões "O vendedor de biscoito", de Gordurinha e Nelinho e "A vassoura da comadre", de Gordurinha. Do mesmo Gordurinha, gravou o rojão "Pedido legal" e de Miguel Lima e Liesse Miranda, o xote "Confusão em família". Em 1975 integrou uma caravana de artistas potiguares e retornou ao Rio Grande do Norte fazendo apresentações em diversas cidades do interior. Em 1977 gravou o LP "Balanço", pela Tapecar, interpretando músicas de Vinícius de Moraes, Noel Rosa e Chico Buarque. Como compositor fez parcerias entre outros com Roberto Faissal, Romeu Nunes e Zé Gonzaga. Teve composições gravadas por Altemar Dutra, Carequinha, Cauby Peixoto, Os Cariocas, Elis Regina, Zé Gonzaga e outros. A partir de 1978 voltou a residir em Natal passando a lecionar violão no Instituto de Música Waldemar de Almeida, além de se apresentar em casas noturnas.
(Fonte: Dicionário Cravo Albin da MPB)