terça-feira, 3 de junho de 2008

POESIA DE GRAÇA GRAÚNA

COLHEITA
Num pedaço de terra
encabulada, mambembe
o caminho de volta
a colheita, o ritmo
o rio, a semente
Planta-se o inhame
e nove meses esperar
o parto da terra.
Planta-se o caldo
e docemente esperar
a cana da terra
Palavra: eis minha safra
de mão em mão
de boca em boca
um porção Campestre
Potiguar de ser.

Um comentário:

Anônimo disse...

habitar em sua página é como voltar a minha terra querida. Fico feliz em fazer parte da sua companhia meu querido irmão de luta. Obrigada por divulgar minha poesia. Caso esteja interessado nos meus livros é só dizer. Paz em Nhande Rú (quer dizer: Deus, em guarani). Abraços mil, Graça Graúna