terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

A INTERNACIONAL VALÉRIA OLIVEIRA

Após temporadas de sucesso no Japão e na Suíça, cantora brasileira lança no Brasil seu novo CD “Leve só as Pedras”. Atualmente, é comum grandes talentos brasileiros chegarem ao país, após reconhecido sucesso internacional. Após lançar cinco CD´s (a maioria distribuído no Japão) e de várias temporadas de sucesso no exterior, a cantora e compositora Valeria Oliveira lança nacionalmente seu sexto CD “Leve só as Pedras”. Seu trabalho tem recebido críticas positivas da mídia no Brasil e no exterior. O penúltimo CD “Imbalança”, distribuído no Japão e no Brasil, teve como ponto alto a participação de Edu Lobo na faixa “Chegança” e foi reconhecido por críticos especializados como Nelson Motta (Revista Contigo,) Mauro Ferreira (Jornal O Dia), Luiz Fernando Vianna (Folha de São Paulo) e de outros de várias cidades brasileiras.
(Fonte: 40graus.com)

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

PURAMENTE ZENS

Cantor. Compositor. Instrumentista. Flautista. Arranjador.
Carlos Zens, toca vários instrumentos de sopro, entre eles, sax soprano, flautim e pífaro, sendo flautista da Banda Sinfônica de Natal e também professor do mesmo instrumento no Solar Bela Vista - SESC, Rio Grande do Norte.
(Fonte: Poeiras e Cantos)

BOIS DE REIS

Mestre Manoel Marinheiro e seu Bois de Reis. Aos 69 anos, quase 60 dedicados à tradição da cultura do Nordeste, seu Manoel é um daqueles artistas hereditários, com a cultura herdada no berço. Ele aprendeu o “brinquedo” do Bois de Reis com o pai, que já havia aprendido com o avô. Hoje, ensina a arte para sua filha e prepara um substituto. Mestre desde os 16 anos, seu Manoel ainda é o comandante do folguedo, tradição que vem da Península Ibérica e que ganhou, há séculos, uma roupagem diferente, reunindo música, Teatro e dança num mesmo espetáculo. Cada um desses, é mestre de suas tradições. Mestres de um modo universal de se fazer música, com um ouvido nos antepassados e outro nos descendentes.
(Fonte: Raízes da Tradição)

sábado, 23 de fevereiro de 2008

FRASE DE CASCUDO

"Eu sou apenas uma célula, uma pequenina célula que procura ser útil na fidelidade da função."
(Fonte: Site Frases Famosas)

ARTE DE ASSIS MARINHO

..."É um pintor feito por ele mesmo. Não freqüentou escola, é um autodidata. Dormia nas ruas, desenhava pelas calçadas, até que enfim se tornou um pintor, com uma produção fantástica. Ele se enquadra na perspectiva de continuidade do trabalho de Newton Navarro, de quem foi amigo e discípulo. Um pintor que teve tanta dificuldade para expor"...
(Fonte: Agora Natal)

POESIA DE DIVA CUNHA

EM CASA SOZINHA

Em casa sozinha
para matar meu desejo
leio poesias
não beijo
Me masturbo
e me contorço
leio poesias
não ouço
a voz
onda da pele clara
que aflora
sobre meus ossos
Em casa entre coqueiros e arcos
ouço o desejo e passo
pelo fim do meu desejo
portas adentro atravesso
prendo sonhos entre paredes
minhas mãos prendem nos versos
os meus desejos inda verdes.
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DUDU, PIANISTA E TECLADISTA

Eduardo Taufic nasceu em Natal, Rio Grande do Norte, em 1976. Iniciou seus estudos na música aos 11 anos com o maestro Waldemar Ernesto e em 1991 se tornou músico profissional. Teve como principal influência o seu irmão Roberto Taufic, violonista e guitarrista que reside na Itália. Participou como diretor musical, arranjador, pianista e tecladista em shows e em mais de 400 cds gravados de artistas locais como: Lucinha Lira, Glorinha Oliveira, Liz Nôga, Fernando Luiz, Leão Neto, Marina Elali, Manassés Campos, Cida Lobo, Raquel, Valéria Oliveira, Simona Talma, Lane Cardoso, Rejane Luna, Edmar Costa, Lene Macedo, Isaque Galvão, Babal, Fábio Fernandez, Lígia França, Sueldo Soares, Pedro Mendes, entre outros. Tocou com vários artistas de renomes nacionais como: Agnaldo Rayol, Núbia Lafaiyett, Elza Soares, Gilliard... Integrou a banda Alphorria, que teve repercussão nacional e internacional e também foi integrante das bandas Modus Vivendi, Cantocalismo, Encontro Magnético e Alfândega. No campo instrumental tocou com Arthur Maia, Ricardo Silveira, Pascoal Meirelles, Zé Canuto, Nei Conceição, Márcio Menezes, Márcio Rezende, Fábio Costa, Sérgio Farias, Sérgio Groove, Di Steffano, Jubileu Filho, Antônio de Pádua, Gilberto Cabral, Manoca Barreto, Júnior Primata, Roberto Taufic, entre outros.
(Fonte: Myspace)

ESCRITOS DE BABAL

Babal, começou a carreira artística em 1976 como integrante do grupo Bando de Natal. Participou ainda da banda Flor de Cactus, com a qual gravou dois discos. Em 1982 participou do LP "For all para todos", de Geraldo Azevedo, com o qual compôs a música "Amanhã é distante", gravada pelo próprio Geraldo Azevedo. Em 1994 compôs a trilha sonora do documentário "Sila, entre heróis e bandidos: a mulher cangaceira". Em 1997 gravou seu primeiro disco individual, "Algumas pra dançar, outras para ouvir", no qual apresentou parcerias com Geraldo Azevedo, Chico César e Cláudio Nucci. ´No ano de 2006, lançou seu segundo disco, "Escritos", convidando o parceiro Zé Ramalho.
(Fonte: Dicionário Cravo Albin da MPB)

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

KHRYSTAL É MÚSICA

Voz marcante, boa instrumentista e peformance destemida. É isso que se pode esperar quando a cantora Khrystal sobe no palco....
Ela confessa que não é cantora de coco, mas decidiu homenagear o ritmo porque é pouco conhecido numa terra onde tem os cocos de Ganzá e de Zambê. "Fizemos uma coisa arrepiante, que não deixa de ser coco, que não deixa de ser rock e não deixa de ser forró. É música.”
(Fonte: Quintal cultural)

POEMA DE JOÃO DA RUA

MOVIMENTO CIRCULAR

Palavras se perderam no tempo
Foram gastas demais
Viraram moda.
Mas, o círculo continua
o ciclo continua.
E, estamos na rua,
Vendo e sentindo o acontecer
Palavras moem, remoem, movem,
Mexem, doem nos ouvidos.
Gente aceita
Gente rejeita
Gente se acomoda, gente se preocupa.
E, eu não tenho a culpa de ser poeta,
Muito menos de ver e sentir as coisas

A CARIOCA NORTE RIOGRANDENSE

A Encantadora Roberta Sá, saiu de Natal aos 09 anos de idade para definir sua personalidade musical na cidade do Rio de Janeiro. Com três discos lançados, sendo uma demo promocional "Sambas e Bossas" contendo cinco músicas, e dois albuns elogiadíssimo pela crítica: o primeiro no ano de 2005, titulado de "Braseiro" e o segundo no ano de 2007 sob o título de "Que Belo Estranho Dia Para se Ter Alegria" com o reconhecimento de imediato.

OS MADS TAMBÉM SÃO DOGS

A Banda Mad Dogs é formada com CBI no vocal, Paulo Sarkis no baixo, Marco França nos teclados, Fernando Suassuna na bateria, Carlinhos Suassuna na Guitarra e Neemias Lopes no Sax. Essa matilha já lançou três CDs, sendo o primeiro no ano 2000, o segundo no ano 2004 com o título de "Bar doce lar" e o terceiro com o título de "Mad Dogs interpreta The Beatles", após o segundo ano de participação consecutiva no Internacional Beatleweek, em Liverpool. A Banda também se apresentou em Buenos Aires na Argentina, além de várias cidades do Brasil.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

DONA MILITANA

Militana Salustino do Nascimento
É considerada a principal guardiã do romanceiro medieval nordestino. Em 1998, participou em São Paulo do espetáculo "Festejando Cascudo" em homenagem ao folclorista Câmara Cascudo promovido pelo músico Antônio Nóbrega.Participou também do vídeo "Câmara Cascudo, o provinciano incurável" exibido no ano seguinte na TV Cultura. Em 1999, participou do V encontro de Cultura Popular, no Teatro Alberto Maranhão, em Natal (RN). NO mesmo ano, participou do CD "Romances e cantos de excelência" interpretando "Conde de Amarante", "D. Branca", "Nau Catarineta" e "Rei Afonso", todas de autores desconhecidos. Ainda nesse ano, participou do CD "Songa também dá coco" interpretando "Vinheta em Pomaça", de Cleudo Freire e "Romances populares", de autor desconhecido.Em 2000, gravou o CD triplo "Cantares", no qual interpretou cocos, romarias, desafios e fandangos em temas como "Romance de a bela infanta", "O mouro e a estrangeira", "Inácio da Catingueira", "Boi madingueiro", "Romance de reis", "Mulher malvada", "Coco da lagartixa", "Manuel Passarinho" e "General dos Marotos". Esse trabalho contou com as participações de Antônio Nóbrega, além de Mestre Salustiano e Eusébio Macaíba nas rabecas, Roberto Corrêa, na viola, Dolores Portela no cravo, Luca Reale no clarinete e o maestro Osvaldo D' Amore, da Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte, no violino. No mesmo ano, participou de shows com Antônio Nóbrega em São Paulo. Segundo a pesquisadora Leide Câmara: "Dona Militana é considerada a mais importante romanceira do Brasil. É conhecedora de algumas dezenas de peças raras dos romanceiros ibéricos e brasileiros.
(Fonte: Dicionário Cravo Albin da MPB)

NEWTON NAVARRO

Newton Navarro Bilro nasceu em Natal, a 08 de outubro, sendo um produtivo e inspirado pintor e desenhista, jornalista, poeta, orador, com trabalhos literários publicados nos mais diversos jornais e suplementos de Natal e de outras cidades brasileiras. Entre livros de poesias e de peças, publicou "Subúrbio do Silêncio"(1953), "O Solitário Vento do Verão" (1961), "Os Mortos são Estrangeiros" (1970), "Beira Rio" (1970), "30 Crônicas não Selecionadas", "De Como se Perdeu o Gajeiro Curió" (1978) e "O Palhaço", entre outras.
(Fonte: site blocosonline)

BREGA MUSIC


O GRANDE FERNANDO LUIS,
De estilo romântico, iniciou a carreira artística em 1972 como vocalista do conjunto Os Apaches. No ano seguinte mudou para o Rio de Janeiro. Em 1974 recebeu o prêmio de melhor calouro no Pragrama do Chacrinha, na TV Tupi do Rio de Janeiro. No ano seguinte integrou uma caravana de artistas norte riograndenses, entre os quais Ademilde Fonseca e K-Ximbinho e percorreu o interior do estado do Rio Grande do Norte durante um mês. Em 1980 fez sucesso com a composição "A garotinha". Em 1981 retornou à Natal e passou a apresentar o programa "Geração colorida", na Rádio Trairi. Em 1986 lançou o primeiro LP, "Vou voltar pro meu amor", com destaque para "Aliança dourada", parceria com Osvaldo Garcia e "Fique comigo", parceria com Nando. Em 1991 lançou pela Polydisc o LP "Minha doce paixão", no qual interpreta, entre outras, "Doidão de amor", de sua autoria, "Minha doce paixão", parceria com Carlos Fernandes e "Vem pros meus sonhos", parceria com Aluízio Silva. Como compositor tem mais de 50 músicas gravadas. Foi fundador da Sociedade Riograndense de compositores e intérpretes.
(Fonte: Dicionário Cravo Albin da MPB)

ZILA MAMEDE (Poetisa)

É o chão onde nasci, e eu gostaria que ela (Nova Palmeira) fosse no Rio Grande do Norte, porque me sinto tão norte-riograndense, que tenho susto quando olho a minha carteira de identidade. Nisso não há nenhum preconceito contra a Paraíba. Apenas fui transplantada muito pequena, a tempo de me sentir enraizada no Rio Grande do Norte. Daí porque eu digo que gostaria que Nova Palmeira, a vila fundada pelo meu avô e pelo meu padrinho de batismo, fosse no Rio Grande do Norte. Era uma fazenda, uma vila, hoje é mais um município brasileiro, mas não é como município, e sim, como sítio do meu avô que permanece na minha geografia sentimental”. Zila nasceu em 1928, em Nova Palmeira, Paraíba, onde viveu “até cinco ou seis anos de idade” indo ao roçado do avô “comer melancia, tomate, cereja, um tomate pequeno que brotava no mato”. A família de seu pai era de Caicó, Rio Grande do Norte; o avô materno, de Jardim do Seridó, também no Rio Grande do Norte. “Por coincidência, todos foram morar em Picuí, Nova Palmeira e Pedra Lavrada”. As famílias se encontraram em Nova Palmeira, onde ela nasceu. Ainda pequena, muda com a família para Currais Novos (RN), onde o pai monta uma máquina beneficiadora de algodão. Menina do sertão, o mar viria a ser uma forte presença em sua poesia. A primeira vez que o viu foi por volta dos doze ou treze anos, aquela coisa “balançando de um lado para o outro, uma coisa que eu jamais havia visto”: “- Meu pai, isso é o mar? Ele disse: Não. Isso é um canavial”. Estavam em um Ford 39, a caminho de Recife, onde ela finalmente veria o mar. Em dezembro de 1942, em plena Guerra, vai para a capital, Natal, juntar-se ao pai que já estava desde o início da montagem da Base Aérea de Parnamirim, onde ficavam os americanos. “Lembro que cheguei e vi aquele quintal cheio de cajueiros, de mangueiras, chovia aquela chuva do caju e a gente não entendia como era que chovia em dezembro, e eu corri e vi um pé de sapoti, assim esbranquiçado, e perguntei se era um pé de ovo”. Assim era Zila. A própria figura da menina inocente do sertão nordestino. No Colégio da Conceição aprendeu o português que usaria com mestria. Ao terminar o curso secundário, em 1949, foi passar uma temporada em João Pessoa e Recife com seu padrinho de batismo, Francisco de Medeiros Dantas, um homem culto que descobriu que a afilhada “era analfabeta em matéria de literatura” e, a partir de então, começou a lhe dar coisas para ler. Depois de uma tentativa frustrada de ser freira (o que o pai não queria), voltou para Natal e começou a sentir “saudades do céu”, uma angústia existencial que a levou a escrever. Zila tinha, então, 21 anos. Publicou cinco livros de poesias: Rosa de pedra (1953), Salinas (1958), O arado (1959), Exercício da palavra (1975) e Corpo a corpo (1978). Escreveu ainda estudos bibliográficos sobre Câmara Cascudo e João Cabral de Melo, que a incluiu entres os maiores poetas do país.
(Fonte: site netsaber)

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

IMPRENSARAM DU SOUTO

Paulo Souto (Baixo e voz), Gabriel Souto (DJ), Gustavo Lamartine (guitarra e voz), Joab Quental (bateria) e Júlio Castro (VJ) fazem um show interativo, com música e vídeo, que lhes valeu participações em importantes festivais do Brasil como as edições de 2005 e 2006 do MADA – que acontece todo ano na cidade ”Natal” da banda, o FENARTE 2006 – em João Pessoa – e o REC BEAT 2006 – Recife – sempre com excelente repercussão na imprensa e com o público.
(Fonte: Site oficial da banda)

O CHARUTO DE CASCUDO


"5 de Janeiro: Rômulo Wanderley ao visitá-lo em 1968 diz: "Não será nada teórico enviar, antes de tudo, ao nosso Instituto histórico o charuto de Cascudo." Que faz uma brincadeira dizendo que vai furtar metade de um charuto consumido por Cascudo e guardá-lo num tubo de vidro. À noite diz não conseguir ir além do segundo capítulo de um best-seller."
(Fonte: site história e cultura)





MUSICALIDADE NA VEIA



Guitarrista, trompetista, violonista, cantor, arranjador e compositor, Jubileu Filho..... O músico já tocou e gravou com Fagner, Armandinho, Arthur Maia, Joana, Alcimar Monteiro, Nelson Gonçalves, Lenine, Marinês, Elba Ramalho e muitos outros artistas renomados.

(Fonte: Tribuna do Norte)

POEMA DE LUIS CARLOS GUIMARÃES

Herança
Nos hectares da poesia
que me coube por herança,
colho safra de palavra,
armazeno provisão,
bebo de sede no poço,
como a fome no feijão.
Invento tudo que penso,
sou mago, palhaço e rei.
Tenho tudo que não tenho,
lua no fundo do copo
e o arco-íris na sopa.
De mãos dadas com Carlitos
alimento de pão e mel
os bichos todos do circo.
Pelo sem-fio da tarde
recebo urgente avegrama:
“De longe país ao Sulvão no caminho do vento
dois passarinhos azuis.
Solicito alpiste e água
na concha de cada mão.”
A noite cobre meu sono
e da serragem do sonho
faço colchão, travesseiro.
Acordo.
É ganho ou perda
ter mais um dia a viver?
Com flanela limpo os óculos
(janela dos olhos míopes)
mas não vejo mais poesia,
que sou cada vez mais turvo
diante da vida dura
e do mundo tão escuro.

MESTRE DOS ACORDES


Guitarrista dos mais conceituados da região nordeste do Brasil.....Manoca é potiguar, da capital Natal, estudou música na Uni-Rio, integrou as bandas Fluidos, Be Pop, Quartetoque e os trios All-Mustafa e Manoca Barreto. Concluiu mestrado em música, pela Unicamp, em 2002 e é professor de guitarra elétrica e harmonia funcional na Escola de Música da UFRN.Percorrendo o trabalho, encontramos, talvez, uma certa influência de Eric Johnson (mais coll, é bem verdade), “scats” à la Clube da Esquina e “acordes” Daniel Goulart.

(Fonte: Mudernage)

POESIA DE MARISE DE CASTRO

Muralha
Porque me abasteci, estou de volta.
Trago comigo coisas abandonadas.
Coisas que os homens jogaram fora:
placentas, gânglios, guirlandas, guelras.
Retorno alimentada. Perigosa.
Mais mar. Mais aberta.
Hoje descobri que quando estou dormindo
Deus segura minha mão e a leva para seu rosto.
Para Ele
sou mulher e menina.
Para o mundo
sou silêncio e desordem.
Lassidão e rumor.
Uma muralha que sempre desejou ser flor.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

POTIGUAR DE MINAS

Zé Marcos Teixeira é músico tecladista e trabalhou ao lado de figuras importantes da música popular brasileira como Cássia Eller, Jorge Ben Jor, Flavio Venturini, Marcus Vianna, Kledir Ramil, Zé Ramalho, Geraldo Azevedo, Daúde, Milton Nascimento, Sergio Ricardo, entre outros. Em 1991 começou a criar e produzir trilhas musicais para o programa Globo Ecologia e não parou mais de trabalhar com a televisão. Destacando: Abertura de programas como Globo Ecologia, Globo Ciências, 12 Plim-Plins para TV Globo, as novelas: Chica da Silva, Mandacaru e Brida sob a direção de Walter Avancini na extinta TV MANCHETE, A série Os Nomes do Rosa com direção de Pedro Bial para o canal GNT, Programa Mega Tom na TV GLOBO, a série Sentidos da Vida produzido pela BBC de Londres e ressonorizada pela TV FUTURA ,entre outros.

(FONTE: Zam House)

NILSON PATRIOTA


VELHA RIBEIRA

Velha Ribeira boêmia como estás desfigurada!
Guardas ao menos, Ribeira,
saudades do teu passado?
Foste elegante e formosa, e indiferente olhavas,
Do alto de teus sobrados, até onde a vista alcançava,
A embrionária cidade que aos poucos se estirava
Sobre planícies e dunas, elevações e charnecas,
Sem que ninguém a obstasse ou a mandasse estacar.
Quando passo em tuas ruas, ao final do expediente,
Sombria a tarde declina sobre desertas calçadas
Tornando ermos os pontos que os sonhos ainda guardam
Dos que seus ossos deixaram sob o piso da igreja,
Ou dos que se dissolveram em sete palmos de terra
Em macabros cemitérios a que foram destinados,
Já soterrados, porém, sob bairros, ruas e casas.
Então à memória me vêm janotas, almofadinhas.
Endinheirados que eram em seus Fords desfilavam,
E seus Pakards dirigindo, buzinando se mostravam.
Já na calada da noite, perambulando sozinho,
Agarro-me às lembranças das insones madrugadas
Aos amores alucinógenos e às alcoólicas fantasias
Vividas por dóceis mulheres e homens sentimentais.
Presenteados eram eles no auge de seus amores
Com trancelins de ouro e com broches de gravata.
A elas eram ofertados anéis de água-marinha,
Cremes, loções e extratos Lancaster e Royal Briard;
Outras marcas registradas, algumas até importadas,
Conforme seus interesses e suas disponibilidades,
Dependendo da paixão e do momento aprazado.
Houve tempo mais antigo, do qual ficou a história,
Quando dândis subnutridos e moças à melindrosa
Desfilavam na Tavares como se andassem em Paris,
E nos Champs Elysees daqui lançavam modas, ditados.
Em tuas ruas estreitas, trepidantes, animadas,
A Natal dos anos 40 tinha um encontro marcado.
E enfim nem chique nem mique para o povo conformado.
Ah, se não fosse o tempo, que nunca respeita nada,
Talvez tivesses fugido desse destino tão agro
De cansares a beleza antigamente louvada.
Talvez houvesses evitado os males que te consomem:
A maldição da velhice, a ingratidão do descaso,
O deplorável desprezo pelo brilho que tiveste
Como dama solidária nas festas de carnaval.
E quando a tarde declina sobre as desertas calçadas,
Eu deploro o teu presente de amante rejeitada
Que tanta riqueza teve e hoje não tem mais nada
Além do rosto encovado cobrindo faces rosadas.
Hoje me vejo rondando teus labirintos de sonhos
Onde a paixão se comprava com poesia ou pataca,
Por que sendo livre o amor e ao prazer se entregava.
Em requintados salões de senhoreais sobrados
Encantadoras mulheres suas bocas ofertavam,
Expondo os túmidos seios ao deleite se entregavam.
E então entre carícias, à meia-luz sussurravam,
Ternura e paixão fingindo na hora em que se doavam.
Ribeira velha de guerra, por que ficaste tão gasta?
Por que prolongas assim o teu impérvio caminho?
Sabemos que o teu amor provinha do coração,
Embora ao despertar com ele já não contássemos,
Pois conforme o hábito vigente tratava de evolar-se...
Velha Ribeira boêmia, agora já não és nada
Além de ruas desertas, calçadas desarrumadas,
Ruas feitas de silêncio, becos cheios de saudade.
Se não te ergues definhas, teu simbolismo se apaga.
Teus modos de cortesã, de dama sutil e devassa,
Resistiram a várias guerras feitas em terra, ar e mar.
Deste acolhida aos pracinhas da
América luterana,
Que perderam sua inocência antes da morte encontrar
Na Alemanha nazista, na Itália de Mussolini,
Na Rússia dos bolcheviques, sem que jamais olvidassem
O teu doce encantamento, tua magia, tua alma.
Velha Ribeira boêmia, onde estão tuas mulheres?
Onde andam Francisquinha, Madame Chose, Odete,Zara Pia, Maricele, Severina,
China e Míria,Ademilde, Maristela, Paulistinha e Onça Pintada,Maria Rosa e Adelaide, Constância e Felicidade?
Já não as vejo na luz dos refratários ocasos
Que te escondem Ribeira, no sudário da saudade.

ARTES DE MARCELUS BOB

SANTO DE CASA JÁ FAZ MILAGRES

"Do dia que Dom Quixote visitou Natal e trocou o seu cavalo por um fusca vermelho rosado, tendo como motorista o humanóide de Marcelus Bob”.......Esse é o cara! Reconhecido no exterior como um dos cem maiores artistas plásticos de vanguarda do mundo.
Depois dessa noticia da revista alemã Neue Blätter, no ano de 2005, os detalhes de seus traços e cores começaram a ter reconhecimentos que agregaram valores às suas telas, porém, limitada ao poder aquisitivo de sua cidade... Mas, quando a arte tem reconhecimento da imprensa e/ou dos investidores, temos a certeza da valorização patrimonial e cultural do produto, independentemente do seu preço.
O valor da arte de Marcelus Bob tem reconhecimento internacional dos críticos, ele tem obras espalhadas em 12 países, mas continua desconhecida dos patrocinadores que poderiam exportar a marca comercial de suas empresas com incorporação do bem intelectual do artista.
Marcelus Bob, na cidade que nasceu, é conhecido como mais um “Bicho Grilo”, cujo significado no dicionário Houaiss da Língua Portuguesa é individuo que segue ao estilo da contracultura no modo de agir, pensar, vestir e se alimentar de folhas. Será um hippie? Ele é mesmo um artista anticultural. Será? A nossa sociedade esqueceu de olhar e valorizar a arte e passou a olhar o artista, julgando-o como se fosse candidato a manequim internacional, como ele próprio diz: “Quem é bonito é bonito, e quem é feio Zidane, mas faça gols!

Henrique Wanderley
28/11/2007

ELETRÔNICO SOUL

NEGUEDMUNDO

Numa pulsação eletrônica fundamental. O corpo pulsa também com o baixo e com a guitarra. É música para ouvir de corpo inteiro. Isso é bem negro! Isso é NêguEdmundo... NêguEdmundo, cantor, músico e compositor potiguar tem uma proposta musical de ideias elétricas, músicas negras e sons globais. "Música de preto" seu mais novo projeto agrega valores da cultura negra e popular de raiz a uma linguagem dinamica, conteporânea e ousada. Numa pegada firme, original e dançante.
Através da mistura dos ritimos negros brasileiros e mundiais, com as batidas eletrônicas, mais o groove do baixo e o swingue da guitarra, consegue transmitir uma mensagem positiva, consciente e contagiante mesmo retratando a dura realidade do dia a dia. Onde os motes e refrões do coco de embolada se afinam numa mesma frequência dos samples, efeitos e batidas eleltrônicas, do ragga e dub, do samba ao rap, enquanto a melodia flutua sobre as batida de jungle e 2step.Com uma mensagem de paz que não faz distinção de raça ou de classe social. NêguEdmundo termina por atingir o consciente das pessoas numa tentativa de acabar com preconceitos, sem transformar suas músicas em suporte de palavras. numa relação inseparavel da música entre o corpo, a palavra, a dança, o sentimento e o espirito. NêguEdmundo afina a interiorização e celebra a música, a linguagem da vida, como se fosse um grito de alerta.
(Fonte: Trama Virtual)

DORIAN GRAY CALDAS

Dorian Gray Caldas nasceu em Natal-RN em 1930. O consagrado artista potiguar é desenhista, escultor, gravador, ceramista, tapeceiro e escritor - membro da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras.
Sua trajetória artista foi influenciada pelo abstracionismo de Paul Klee, Kandinsky e Mondrian e seus trabalhos constam do acervo de importantes instituições culturais e em coleções particulares no Brasil e no exterior.

(Fonte: site ceramicanório)

POESIA DE BERILO WANDERLEY

SANGUE E ÓPIO

Tu trouxeste nos lábios um punhado
de sangue, feito de volúpias loucas.
E o sangue nos meus lábios derramado,
sentimos gosto de ópio em nossas bocas.
Bebe de um sorvo as minhas queixas roucas!
Mistura o teu pecado ao meu pecado!
E depois, muitas horas serão poucas.
E tanto, tanto sangue derramado...
Os teus beijos ateus vão-se,
deixando gosto de tua carne em minha boca
e um gosto de ópio me narcotizando.
E tu hás de sentir,
quando me deixas,
uma vontade triste de ser louca,
pois bebeste tristeza em minhas queixas...

MÚSICA POP POTIGUAR

SONZERA BAND

A banda de Rock Natalense surgiu na noite paulistana no ano de 1999, fazendo shows em bares e casas noturnas como: Sem Eira Nem Beira, Venice, Kingston Pub, Red Beach (UBATUBA), tocando rock'n'roll com influência regional - sempre com uma identidade muito peculiar, já que na formação da banda tem três irmãos e um quase irmão, que já tocam juntos a mais de dez anos e estão trabalhando o primeiro cd que será lançado em breve. A formação da banda é:Jolian Joumes (Baixo e Voz)Juliano Julius (Bateria) Jr.Mandrix (Guitarra) André Lyra (Guitarra).

(Fonte: Trama Virtual)

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

ARTE EM PEDRAS

PEDRAS
O estado do Rio Grande do Norte é privilegiado em seu subsolo, com jazidas de minerais diversos, sendo que em alguns casos inexplorado; com destaque para a Região do Seridó; nos municípios de Parelhas, Equador, Carnaúba dos Dantas, Currais Novos, Jardim do Seridó, Acarí, Cerro Corá, Bodó, Santana do Matos, São Tomé, Lages, Jucurutu, São Rafael. na região do médio Oeste, nas cidades de: Apodi, Tenente Ananias e Paraná.
Destacamos a Dolomita em várias cores e tons, Mármore, Tactita, Calcita Serpenitinoxa; com destaque para o MÁRMORE ONIX, com a única jazida conhecida no Brasil, no município de Santana do Matos. Devemos considerar também as pedras semi - preciosas, tais como: Berilo, Colombita, turmalina, Água Marinha, Gemas diversas.
Com uma exploração ainda rudimentar na parte das pedras semi- preciosas, o trabalho de lapidação ainda é pequeno, mas já se produz produtos utilitários e de decoração; porta retrato, porta guardanapos, cinzeiro, vasos, candelabros, saleiros, peças para mesas e escritórios, base abajut, flores, frutos, animais diversos, produtos para revestimento de paredes e pisos. Além de peças de mobília como mesas, bureaut e centros.
Se dar especificamente na unidade de produção da FUNDAC, Unidade de produção da Prefeitura Municipal de Currais Novos - RN.
(Fonte: Sine/RN)