GOSTO DE MINHA TERRA
Gosto de minha terra
Gosto de minha terra
Dessa gente que peleja
Nesse sol tão arretado
Que, de tudo, faz muganga
Mas, não vive afobado
E pra não pedir arrego
Vive contando aresia.
Gosto de minha terra
Gosto de minha terra
Dessa gente que hoje manga
Até de sua própria resta
Que quando sente gastura
Logo, logo, desimbesta
A comer qualquer bagana
E um monte de milacria.
Gosto de minha terra
Gosto de minha terra
Dessa gente que embroma
Pra não rebolar no mato
Qualquer coisa sem futuro:
Biloca, pano ou cadaço
Enquanto brecha as meninas
Fazendo espuma, sabão.
Gosto de minha terra
Gosto de minha terra
Dessa gente que hoje vive
Chupando drops, confeito
Virando bunda canastra
Pro mundo a torto e direito
Que vive se pabulando
Sem ter, no bolso, um tostão.
Um comentário:
Obrigado xará, por ter editado a minha poesia em seu blog! è uma imensa satisfação ver um dos meus trabalhos publicado em seu blog o qual considero muito interessante.
Em breve estarei lançando outras surpresas sobre o regionalismo local. Sucesso!! henry-oliveira@bol.com.br
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