quarta-feira, 29 de outubro de 2008

ESCULTURA DE GUARACI GABRIEL


POESIA DE MÁRIO HENRIQUE ARAÚJO

AUTO RETRATO
Observo mais
Do que Vivo
Invisto menos
Do que preciso
Para ter sentido
Vivo
Respiro
Atiro
Morro
E falo mais do que escrevo
Sou assim a esmo
Aos outros atento
Muito mais que a mim mesmo
Sou um espelho
Uma imagem convertida
Em várias imaginações
Um homem da vida
Um mirante que vê a vida
Cego de alucinações
Nem por isso
Sou mais ou menos
Talvez apenas
Um ser normal
Um parecer ameno
Ou só mais um ancestral
Mas sou um filho da rima
Uma criança que brinca
De ser adulto nos trilhos
Observo
Vivo
Respiro
Atiro
Falo
Escrevo
E morro há anos
Eu sou um perigo
Uma fantasia
Desde o dia
Em que descobri ser humano

ARTE DE SÔNIA JACOME




GLORINHA OLIVEIRA - RÁDIO ETERNO

A relação de Glorinha Oliveira com os palcos merecia crônica de Nelson Rodrigues. É quase um caso de obsessão. O palco, o amante insaciável. Glorinha, a moça carente de amores. Durante mais de 70 anos, um completou o outro de forma avassaladora. A dupla ficou famosa. A voz jovial e potente de Glorinha jorrou amor pelos quatro cantos do Norte e Nordeste durante décadas. Aos 82 anos, Maria da Glória Mendes Oliveira se despediu do companheiro fiel. Em cada aforismo há uma ponta de razão e a primeira impressão é mesmo a que fica. Por isso, a primeira associação feita a Glorinha não é com seu amante-palco, mas com seu primeiro amor: o rádio.

(Fonte: Diário de Natal)

terça-feira, 28 de outubro de 2008

REGINA LIMA E EUGÊNIO LIMA - DUO DE IRMÃOS

Em 1982, os irmãos Regina Lima (flautista) e Eugênio Lima (violinista) formaram um Duo para pesquisar e difundir o repertório original para flauta e violão incentivando, ao mesmo tempo, os compositores da região a escrever para esse tipo de formação camerística. O Duo fez sua estréia num recital realizado a convite da Sociedade de Cultura Musical do Rio Grande do Norte. A partir daí não mais parou. Entre suas principais apresentações podemos destacar a participação na Semana Villa-Lobos (1987), a tournée pelo Brasil com o programa “Tangos de Piazzolla” (1989), o Concerto de Música Latino-Americana, na Escola de Música da UFRN e os realizados no XV e XVII Panoramas da Música Brasileira Atual, no Rio de Janeiro (1992 e 1994). Nestes eventos apresentaram composições de Danilo Guanais e as “Variantes” de José Alberto Kaplan, esta última em estréia mundial, com a Orquestra Sinfônica da UFRJ, sob a regência do professor e maestro Ricardo Tacuchian. Posteriormente, esta obra foi executada com a Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte sob a regência do maestro Osvaldo D´Amore. Entre 1992 e 1995 Regina e Eugênio cursaram, no Rio de Janeiro (UFRJ), o Mestrado em suas respectivas áreas. Na ocasião, desenvolveram um trabalho camerístico intenso, sob a orientação do professor e fagotista Noel Devos. Eugênio Lima de Souza foi aluno dos professores Fidja Siqueira, Álvaro Pierri e Thomas Patterson. É detentor de vários prêmios nacionais. Internacionamente fez apresentaçõs no IV Festival de Música Brasileira em Sanary, França, e realizou palestras e masterclasses no Arizona, EUA. É professor da Escola de Música da UFRN desde 1984, onde leciona as disciplinas Violão, Música de Câmara, e História e Literatura do Violão. Regina Maria Lima de Souza Gurgel Machado estudou com os Professores Wascily Simões dos Anjos, Odette Ernest Dias e Celso Woltzehnlogel. Lecionou, até sua aposentadoria, as disciplinas de Flauta Transversal, Flauta Doce e Teoria e Percepção na Escola de Música da UFRN. Foi Flautista do Quinteto de Sopros da referida casa de estudos e 1.ª Flauta da Orquestra Sinfônica do RN.Atualmente é professora concursada de Flauta Transversal na Universidade Estadual do Rio Grande do Norte - UERN.
(Fonte: Compomus.mus.br)

FERNANDO CASCUDO

Compositor, filho de Câmara Cascudo. Foi integrante do Quinteto Os Boêmios Estudantis, do Trio Potengi, Quarteto Potengi que transformou-se no Trio Irakitan. Sua composição mais famosa é Prece ao Vento, em parceria com Gilvan Chaves e Alcyr Pires Vermelho; interpretada pelo Trio Nagô em 1953 no filme “Carnaval em Lá Maior”. Foi gravada por Elizete Cardoso; Wilson Simonal; Fernando Mendes; Alcymar Monteiro; Lúcio Alves; Titulares do Ritmo; Gregórios Barrios;Ademilde Fonseca; Terezinha de Jesus; Sando; Madrigal da UFRN; Trio Irakitan, entre outros e diversos Corais no Brasil.
(Fonte: Projeto Seis e Meia)

POESIA DE PEDRO FERNANDES

DO SILÊNCIO
Tá vendo o silêncio entre nós?
São crateras assassinas que se abrem
se dilatam para nós...Ouve o silêncio,
o que ele quer dizer?
Traduz num olhar o silêncio
desse nosso olhar!
Vês! São como fossos
se descortinam à nossa frente,
o que dele faremos?
Joguemos palavras para aterrá-lo
mesmo que monossílabos
mesmo que a batida e velha frase "quebremos o silêncio"...
Façamos algo!
Esse silêncio...Ah!
Não tenha dúvidas
é o que há de mais cruel entre nós.
Tenho medo em teu silêncio
desse nosso silêncio.

ARTE DE PEDRO PEREIRA

POESIA DE EDUARDO POTIGUAR

PALAVRAS DA ALMA
Poesias não são somente palavras
escritas a esmo, sem nexo e zelo,
são muito mais que rimas e regras
escritas pelos poetas natos
ou por aqueles movidos pela emoção.
Poesias são promessas que não foram cumpridas,
amores não correspondidos,
são desafetos não solucionados.
poesias também são alegrias
que enchem o peito e transbordam
através das palavras, são momentos
que ficam eternizados no papel.
desculpem os erros se forem muitos,
desculpem as regras esquecidas,
desculpem pelas palavras não proferidas,
mas lembrem-se que tudo vale, porque
poesias são as palavras da alma.

ORQUESTRA BOCA SECA

O Boca Seca surgiu em meados 2003/2004 entre um ensaio e outro da banda de reggae Moonganjah, quando o então tecladista Fabão Rocha dava seus primeiros passos como frontman. Sob influência da faceta mais suingada da Black Music, Fabão embarcou com alguns parceiros em busca da essência do legítimo samba-rock e nunca mais voltou... No ano seguinte (2004), mudanças na formação elevaram a patente do Trio para Orquestra e o grupo passou a experimentar novas texturas e sonoridades sem receio de acertar errando: duas ou guitarras, baixo, bateria, cavaquinho, percussão, teclados e quem mais entrasse no clima. Com essa nova configuração, a Orquestra Boca Seca atravessou praticamente todo o ano de 2005 ensaiando covers e fazendo pequenos shows para os amigos mais chegados – principalmente no saudoso Fósforo Bar. Nessa época Jordan Santiago assumiu definitivamente o baixo e passou a incentivar o desenvolvimento de um repertório autoral. Em 2006 a banda passa por novas mudanças na formação, e aproveita a pequena pausa para lançar seu primeiro EP com sete músicas próprias. O trabalho chamou atenção e o grupo foi indicado como Revelação no Prêmio Hangar de Música. Entre 2006 e 2007 abriram shows de bandas nacionais como Los Hermanos, Paralamas do Sucesso, Nação Zumbi, Cordel do Fogo Encantado, Adão Negro (BA) e Eddie (PE). Também dividiram o palco com DuSouto (RN), Chico Correa & Eletronic Band (PB), Lado 2 Estéreo (PI), Macaco Bong (MT), Relespública (PR), Coletivo Rádio Cipó (PA), Filhos da Judith (RJ), NêguEdmundo (RN) e Moonganjah (RN). Após participar dos Festivais Mada 2007 e MPBeco, a Orquestra se reorganiza em Power Trio e engrena de vez: passa a promover uma concorrida temporada no Espaço Cultural Calígula, Ribeira, e já garantiu vaga no Festival Nordeste Independente – que acontece em março de 2008 no DoSol Rock Bar. Nesse início de 2008 se apresentaram no Carnaval Multicultural de Natal, lançaram o vídeo clipe da música “Não sei se você sabe” – durante nova temporada shows no Calígula – agora em 2008 passam novamente por uma reformulação e agora são um quinteto com essa nova fomração ja se apresentaram no encerramento do festival mpbeco em novas temporadas no galpão 29 em junho e julho de 2008 lotando todas as noites em que tocam...
(Fonte: Myspace)

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

ERI GALVÃO

Eri Galvão é reconhecido como um conhecedor do samba, participando desde 1987 como jurado da Liga das Escolas de Samba - LIESA, no quesito samba-enredo, no desfile das Escolas de Samba do Grupo Especial do Carnaval do Rio de Janeiro. Esteve em Palm Springs-California-USA (1998/2000), assim como em Oslo-Noruega (1999), cantando Bossa Nova. Em setembro do ano passado participou do Primeiro Jazz festival da CUNY- City University of New York, a convite do trombonista Dick Griffin.
(Fonte: ClicRN)

terça-feira, 21 de outubro de 2008

GRUPO ERUDITUS

O Eruditus foi criado para levar música erudita para o povo, esse é nosso principal objetivo. O sucesso do grupo se deve ao esforço dos cantores e dos instrumentistas, que não medem esforços para seguir nossa orientação. A formação original compreende dois tenores (Bruno Santos e César Leonardo), um barítono (José Fernandez), um baixo (Diogo Nascimento) e um diretor musical (Aildemar Paraguai), maestro do grupo, que executa o celo e a flauta transversal. Os demais instrumentos contam com Edson Rufino (pianista) e Lexon Fernandes (violinista).
(Fonte: O Mossoroense)

POESIA DE LAURO GUELUTA

Vida, vidas, vi vidas, vivi vidas, vinte vidas vividas...
Vida, vidas, vi vidas, vivi vidas, vinte vidas, vividas...
Às vezes os minutos duram eras,
Éramos diferentes antes de bater o relógio,
Recordas as flores d´outras primaveras?
Não fuja, não se esconda do belo ócio.
Na límpida superfície afloram bolhas
Quebrando o espelho do céu noturno,
A lua baila ao som das folhas
Meu coração palpita taciturno.
Na face curvilínea da esquina
Onde, desvairados, peixes viviam
Enterrou-se, do meu coração, a rima,
Silenciaram os gorjeios das aves de rapina
Que nas minhas cinzas colinas dormiam.
Ficou a semente no humo da vida.

ARTE DE VATENOR


POESIA DE ANINHA D'AGUIAR

SEM TETO
Não há casa que eu more,
Não há lugar que me caiba,
Roupa que me vista.
Não há sono que eu sonhe,
Caminho que eu siga,
Vontade que insista.
Quero chamar de meu,
qualquer punhado de terra.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

ARTE DE ZAÍRA CALDAS


WALDEMAR DE ALMEIDA - MÚSICA DE ONTEM

Waldemar de Almeida na cidade de Macau (RN) no dia 24 de agosto de 1904. Despertou sua vocação para a música muito cedo, embora contra a vontade do pai, que desejava encaminhá-lo ao comércio. Aos dez anos de idade, entretanto, já participava das audições de piano no Teatro “Carlos Gomes”, interpretando a “Sonata Patética” e a “Sonata ao Luar”, de Beethoven. Transferiu-se para Berlim, aperfeiçoando estudos de piano com mestres renomeados como Walter Burle Marx, Ruldof Hauschild e harmonia com maestro Wilhelm Forck. Após quatros anos e estudos na Alemanha, transferiu-se para a cidade de Paris, a convite do seu amigo Audifaz de Azevedo, que se ofereceu para custear os seus estudos. Na capital francesa estudou com o grande pianista Flado Perlemutter, durante dois anos, regressando após o Brasil. Por diversas vezes, integrou comissões de concursos de piano no Rio de Janeiro, São Paulo, Fortaleza, Salvador, Recife. Não quis fixar-se no Rio de Janeiro, atendendo apelo de Villa-Lobos, para dirigir grupos de canto orfeônico.
(Fonte: UFRN)

MARCOS AURÉLIO DE LIMA

Marcos Aurélio de Lima é natural de Natal (RN). Estudou na Escola de Música da UFRN. Tocou clarinete e saxofone em bandas, orquestras e grupos de câmara. Foi regente da Banda de Música da Escola Técnica Federal do RN (ETFRN) entre os anos 1985 e 1998. Licenciou-se em Artes – com Habilitação em Música – pela UFRN e cursou Especialização em Ética pelo Departamento de Filosofia da mesma Universidade. Concluiu o Mestrado pelo Instituto de Artes da Unicamp (SP) e o Doutorado pela Faculdade de Educação da Unicamp. Atualmente é professor de Música e Filosofia no Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET) de Natal.
(Fonte: Cefetrn)

GRUPO BR-4 COM LUIZ LIMA (LOLA)

Luiz Lima, músico potiguar que vive na Itália poucos conhecem, mas Lola, irmão de Eustáquio e Fon, que nos anos 70 eram responsáveis pelo bom rock n’roll produzido na cidade, os maiores de 40 sabem muito bem quem é. Na década de 80, Lola trocou Natal pelo Rio de Janeiro para estudar Música e Educação Artística na Unirio, além do aperfeiçoamento em Harmonia e Improvisação na Escola Rio Música.Buscando sempre mais, em 1990, vai para a Itália e diploma-se em violão clássico no Conservatorio Mascagni de Livorno. Decidido a fazer carreira internacional, lança dois trabalhos autorais, os CDs "Realidade Real" e "O Tom Brasileiro". O grupo Br-4, que tem ele no violão, guitarra e viola de 12 cordas; além dos italianos Claudio Carboni (sax soprano e tenor) e Marco Cattarossi (contrabaixo), e bateria e percussão de Ricardo da Silva, brasileiro que também vive na Itália há muitos anos. No repertório, músicas próprias de Lola e releituras cheias de tradição e contemporaneidade de Egberto Gismonti, Pixinguinha e Guinga.
(Fonte: Assecom-RN)

domingo, 12 de outubro de 2008

POESIA DE EMMANOEL IOHANAN

A FLOR POESIA
Eis, que surge,
A flor poesia.
Embalando sonho,
Trazendo harmonia.
E a flor poesia,
Desabrocha em alegria,
Reluz simpatia,
Enraíza sabedoria.
E a flor poesia,
Sábia, que é,
Toca nos pontos
Da cabeça ao pé!
E assim, aflora e deflora.
A flor poesia,
Espalha ao vento amor, sentimento,
Emoção e magia!

ESCULTURAS DE CLÁUDIO DAMASCENO



POESIA DE MOYSES SESYOM

MOTE

Eu só como camarão
Com muito sal e pimenta

GLOSA

Quando faço a refeição
Passo a vista sobre a mesa
Se até tiver com franqueza
Eu só como camarão.
Com cerveja fria e pão
Faz um paladar setenta
Satisfaz e alimenta
É um prato apetitoso
Mas só fica saboroso
Com muito sal e pimenta.

PRIGUISSA - HIP HOP POTIGUAR

Em 2004, PRIGUISSA deu inicio a sua caminhada na cena independente do hip hop potiguar. sempre compromissado com a favela, Suas músicas são o retrato de um povo que sofre com as desigualdaes sociais, as reivindicações por melhorias nas comunidades estão em evidência em suas composições. A musicalidade é extraída das raízes jamaicanas( como o ragga muffin), e regionais encontradas no Nordeste.
(Fonte: Coletivo Records)

MANOEL ELISIO FEIJÃO JR

Compositor, violonista, cantro e pandeirista apaixonado, de 1993 à 2000 tocou nas noites natalenses acompanhando compositores, intérpretes e músicos, tais como: Fábio Fernandez, PedrinhoMendes, Lucinha Lyra, Glorinha Oliveira, Babal, Galvão Filho, Tarcísio Flor, Carlos Zens, Dalva Braga, Anna Fernandez, Grupo SapatoNovo, Almir Padilha, Márcio Ramalho, Lígia França, Francilúzio, Water do Acordeom, Liz Nôga, Uirandé, Roberto do Acordeom, Eduardo Taufic, Joca Costa, Romildo Soares, Eliezer Rodrigues, Gerdon, Marconi Paulo, Leon Neto, Rubinho, Eduardo Santana, Marcos Suzano, Clabom, dentre outros. Teve participação especial no grupo Oficina Potiguar Choro e Companhia, que fez uma turnê de 15 dias pela Europa nas cidades de Sanary - França e Lisboa - Portugal, em junho de 2000, além de várias participações como músico pandeirista no Projeto Seis e Meia, no Teatro Alberto Maranhão, em Natal. No CD Apologia de Regina Justa Feijão, sua saudosa mãe, fez a direção musical juntamente com Fábio Fernandez e participação especial tocando pandeiro nas músicas: Desce do Morro, Você Preferiu a Rosa e Declínio.Participou do CD Palma da Mão, do cantor e compositor Galvão Filho, de quem recebeu os primeiros ensinamentos da arte de tocar pandeiro. Também teve outras participações nos CD's de Tarcísio Flor, Márcio Ramalho, Eduardo Santana e Marconi Paulo. é parceiro do músico e compositor potiguar Fábio Fernandez, no CD Água Marinha, do referido compositor.
(Fonte: Site Oficial)

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

THE VOLTA

Peso e senso pop na medida certa. É nessas palavras que o guitarrista Misael Barreto define o som da The Volta, grupo que integra ao lado de Max Siqueira (voz), Eduardo Sá (guitarra), Giovanni Batista (baixo) e Diogo Galvão (bateria). Formada há dois anos, o The Volta surgiu a partir da experiência de um grupo de músicos que tocavam em bandas como BR – 101, Mãe Joana e Acesso, que sempre se cruzavam na noite natalense. Com o fim das antigas bandas, os amigos decidiram se reunir e formar um novo projeto, voltado para o repertório autoral. O nome da banda é uma brincadeira com o retorno dos músicos depois de um período de inatividades. Desde então, já participaram de eventos como os festivais Rock na Rua, Nordeste Independente e Tokando Festival. O som, reflete de maneira democrática as influências de todos os integrantes da banda que vão do pop rock contemporâneo de Detonautas e Capital Inicial, passando pelo heavy metal do Iron Maiden e Metallica.
(Fonte: Nominuto.com)

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

POESIA DE IARA CARVALHO

TRAJETO
fui acontecida
desde a noite de natal
quando no cimo da árvore
cravaram espinho
pedra
e mel
morri no nome
quando não pude nadar
cantar então é um
enorme
cacto na garganta.

ARTE DE MAGNÓLIA REVOREDO



TRIO MARAYÁ - MUSICA DE ONTEM

O trio foi formado em 1954, contando com Behring Leiros no tantã, Marconi Campos no violão e Hilton Acioli no afoché. Inicialmente adotaram o nome de Marajá e apresentaram-se no programa da Sociedade Artística Estudantil, na Rádio Poti. Em 1956, durante a realização de um congresso da União Nacional dos Estudantes, UNE, em Natal, foram convidados a ir ao Rio de Janeiro, onde alguns estudantes pretendiam criar um programa nos moldes do SAE. Pouco antes de viajar para o Rio de Janeiro, adotaram, por sugestão do professor e folclorista Luís da Câmara Cascudo, o nome de Trio Marayá. No Rio de Janeiro, os jovens vocalistas conseguiram participar de diversos programas na Rádio Nacional, entre os quais, "Grande Show Brahma", "César de Alencar" e "Paulo Gracindo". Ao longo de sua vitoriosa carreira o Trio Marayá recebeu diversos prêmios. Em 1958, 1960, 1961, 1962 e 1963 receberam o Prêmio Roquette-Pinto como Melhor Conjunto Vocal. Receberam oito troféus de Melhores da Semana, a Taça de Honra ao Mérito do programa César de Alencar, o troféu Campeões da Popularidade da TV Tupi, no programa Ayrton Rodrigues, diploma de Melhor Conjunto Vocal do Festival da Música Internacional na Bulgária, o troféu Índio de Prata como personalidade musical de 1967, além de receber diversas medalhas de honra ao mérito como grupo vocal/instrumental.
(Fonte: Poeira e Cantos)

CIRLEIDE ANDRADE - NATALENSE DE RECIFE

Natural de Recife, mas atualmente radicada em Natal, Cirleide Andrade começou sua carreira musical ainda na adolescência, participando de festivais escolares e depois universitários. Estudou teoria e canto no Conservatório Pernambucano de Música e em São Paulo, onde morou durante quatro anos.Cantou em trio elétrico, no Galo da Madrugada, Banda de Baile, Forró, finalizando esta fase cantando em Orquestra por dois anos participando de Projetos de Rua (Prefeitura de PE e SP). Atualmente está morando em Natal onde já participou de vários shows locais. A maioria deles Tributos a grandes compositores, como Djavan, Dorival Caymmi, Chico Buarque, Caetano, Gil, Dick Farney, entre outros. Conhecida em Recife, principalmente por seus shows eletrizantes de Frevos Pernambucanos - gravou um CD para um poeta local e está em stúdio gravando o CD “A Bossa é Nova ”
(Fonte: Poeira e Cantos)

POESIA DE PABLO CAPISTRANO

CANÇÃO DO FIM DO MUNDO
quando a noite chegar
pense no dia.
sou filho do sol,
sou filho da lua
sou o brilho das estrelas
porque elas me acompanham.
quando a noite chegar
pense no fogo.
sou filho do sol,
sou filho do vento
sou brilho das estrelas
porque elas me acompanham
quando a noite chegar
na solidão de você mesmo
na frieza da floresta
na altura do silêncio
pense na beleza
que ela te acompanha
pense na beleza
que ela te acompanha
(mesmo que você não a conheça pelo nome)