domingo, 28 de setembro de 2008

POEMA DE EDUARDO ALEXANDRE

O BOBO DA CORTE
Eu, o bobo da corte
menino vadio
perambulador
sorrio da vida
me afogo na dor
Divirto a platéia
zombo
do governador
Sou rico
e sou pobre
amado
chutado
amante, eu sou.

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