NATAL UM MAR DE POESIAS!
Elevo a Senhora da Apresentação a doce prece
Na homilia que canto em lirismo, a ti oh! Deidade
No alumbre da noite que ao dia ora entardece
Irisando mar que banha areia da Natal cidade...
No luzeiro de contas que a Via Costeira oferece
É como rendilha que cintila, é bem verdade,
Ao refletir na Ponta Negra a que mais padece
Entre músculos de aço e concreto a cruel realidade!
Que ao olhar pranteia o papiro, que assim desperta
Tecendo poemas ao Morro do Careca á obra viva,
Rutilando a pena em versos que ao criador decreta!
Natal um mar de poesias! A miragem ora absorvida
No Rio Potengi, o luar acalenta a Ponta Negra aflita
A indagar, que será de ti, se a grã Duna for escondida?
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